“De março até agora em agosto, que nós estávamos oferecendo os kits de alimentação escolar, o governo municipal investiu em média R$ 530 mil. O recurso que veio do governo federal de janeiro até o dia 31 de agosto foi em torno de R$ 950 mil só que o que nós gastamos foi R$ 1,5 milhão com kits, teve um repasse do governo municipal que foi em torno de R$ 530 mil, sem contar com a merenda, isso é só em relação aos kits. Existe uma grande diferença 1kg de arroz, dependendo da faixa etária você consegue atender a 10, 15 alunos, mandar 1kg de arroz para um aluno é diferente, o custo de um kit é alto”, disse a nutricionista, durante entrevista ao programa Falando Francamente, na TV Farol.
DESNUTRIÇÃO
Ainda durante a entrevista, a coordenadora do programa revelou que uma das principais metas é combater a desnutrição na Rede Municipal de Ensino (RME).
“No começo, quando eu assumi sim, até a olho nu você percebia que a criança estava desnutrida e foi feita avaliação, foi feito um reforço da merenda, principalmente nos bairros mais afastados que é onde tem pessoas mais vulneráveis e alguns lugares da zona rural, algumas pessoas a última refeição que recebeu foi a merenda escolar, na pandemia esse pessoal sofreu, até no dia a dia antes da pandemia, muitas vezes a criança chegava na escola e dizia que estava com dor de cabeça, dor de barriga e isso era fome”, disse Fátima Abreu, reforçando:
“No cardápio não consta o café da manhã porque o fundamental recebe uma refeição, mas eu envio o biscoito, leite, para essa criança que chega com dor de cabeça, com dor de estômago, poder tomar o café dela e assistir a aula, porque a criança bem alimentada e nutrida ela desenvolve, ela aprende, então nós temos toda essa preocupação e hoje se vê a diferença do cardápio não só aquele lanchinho, aquele mingau, está sendo uma refeição mesmo com as verduras, com a quantidade correta de proteína”. ( Farol de Notícias)
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