De acordo com o delegado Alex Mendonça, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da cidade, a mãe do bebê foi até a delegacia denunciar o ex-companheiro, pai da criança, após ter sido agredida por ele no dia 19 de março. Segundo a mulher, ele teria invadido sua casa, a agrediu com socos no rosto e no corpo e fugiu logo em seguida.
Durante o registro da ocorrência, ela também informou que a briga ocorreu por causa da venda do próprio filho deles. Segundo o delegado, diante das informações obtidas foi solicitado um mandato de busca para o recém-nascido, o pedido de prisão do pai biológico e do comprador.
Durante as buscas, os policias prenderam um empresário de 33 anos, sob suspeita de ser o comprador da criança. O homem alegou que adotou o bebê, e que ajudou a mãe durante o período de gravidez, para poder ficar com a guarda da criança quando nascesse, já que ele tinha o sonho de ser pai, juntamente com seu companheiro.
"Eles fizeram uma adoção 'à brasileira', como é dito. O casal registrou o bebê em seu nome, como se fossem os pais biológicos", afirmou o delegado. O empresário foi conduzido à Delegacia Sede de Praia Grande, junto com o companheiro.
Em depoimento, ele informou que conseguiu o contato da mãe da criança através de uma "comunidade" na internet. Ele teve a prisão preventiva decretada e permanece detido. Seu companheiro foi ouvido e liberado. O recém-nascido foi encaminhado para uma casa de acolhimento e, segundo o Conselho Tutelar não apresentava sinais de maus-tratos.
O pai biológico do menor, Ronaldo Alves de Souza, de 47 anos, teve a prisão decretada, mas permanece foragido. A mãe segue sendo investigada. A polícia acredita que há um possível esquema de tráfico de crianças, que se utiliza das redes sociais para cometer os crimes. ( Com informações de NE 10 Interior)
Da Redação do portal de Notícias Floresta News
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