Participam da deflagração 280 policiais federais, que cumprem 55 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal em Taubaté/SP. Os trabalhos estão sendo executados em endereços de São Paulo/SP, Pindamonhangaba/SP, cidades da região metropolitana de Sorocaba/SP, Mogi Mirim/SP, São José dos Campos/SP, além de outros Estados da Federação, como Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Santa Catarina e Minas Gerais.
As investigações apontam que empresas, conhecidas como “noteiras” e “blindadoras”, emitiam notas fiscais inidôneas, simulando compra e venda de sucata de alumínio e alumínio bruto, com a finalidade de gerar créditos fiscais fictícios às empresas do grupo principal investigado.
Mediante subterfúgios contábeis e comerciais, há indícios de que, mensalmente, as empresas envolvidas ajustavam fluxo de quantidade de produtos de interesse, notas fiscais, pagamentos e até simulação de transporte de mercadorias inexistentes, objetivando confundir os órgãos de fiscalização, em especial quanto às operações fictícias de compra e venda de sucata de alumínio ou de alumínio bruto, descritas em notas fiscais.
Até o momento, em decorrência das fraudes tributárias investigadas, foram identificadas sonegações fiscais que atingiram a soma de, aproximadamente, R$ 678 milhões.
As investigações continuam e os envolvidos poderão, em tese, ser responsabilizados pelos crimes de organização criminosa, sonegação fiscal, falsidade ideológica, uso de documento falso e fraude tributária.
0 Comentários