A informação consta em Boletim de Ocorrência feito pela coordenadora de imunização do município no último 13 de setembro, mesmo dia em que a Central de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Ceadim) da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) foi comunicada do problema com as 3.391 doses.
Em nota, a Secretaria confirmou ter recebido um formulário enviado pelo município sobre a ocorrência, também já repassada ao Ministério da Saúde (MS) no último dia 16.
Neste momento, a Ceadim da Sesa "aguarda parecer técnico [do MS] quanto à utilização ou não das doses, que estão armazenadas em temperatura adequada".
Caso os imunizantes não estejam mais em condição de serem utilizados, a Sesa se compromete a realizar "a reposição das doses da vacina, mediante disponibilidade de saldo no estoque Estadual".
De acordo com a Polícia Civil, o caso está sendo investigado e "mais informações só poderão ser repassadas posteriormente", pois o processo corre em segredo de Justiça.
VACINAS 'SOB SUSPEITA'
A Sesa afirma que, embora "as Redes de Frio estadual e municipais" sejam "tecnicamente preparadas para a conservação dos imunobiológicos, assegurando suas características originais", qualquer vacina "fora da temperatura ideal" pode ser considerada um “Imunobiológico Sob Suspeita”. "Vacinas são produtos sensíveis ao calor, ao frio e à luz", frisa a Pasta.
"As alterações na temperatura podem estar relacionadas à falta de energia elétrica, problemas relacionados ao equipamento de refrigeração e outros".
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