Advocacia Geral da União alega aglomeração para pedir suspensão de ato indígena; Barroso nega


O ministro Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou nesta 4ª feira (25.ago.2021) uma ação do governo federal que buscava barrar atos indígenas em Brasília.

Mais de 110 etnias estão acampadas na capital federal aguardando julgamento do Supremo sobre o chamado “marco temporal” e protestando contra propostas em análise no Congresso que legalizam o garimpo.

Para a AGU (Advocacia Geral da União), que assina o pedido feito pelo governo federal, eventual manifestação poderia aumentar a proliferação do novo coronavírus. Por isso, solicitou a transferência dos atos que devem ocorrer nesta semana para uma data futura.

“É público e notório que a pandemia causada pela covid-19 ainda inspira uma atitude geral de precaução, prevenção e cuidado. Isso decorre não apenas da decisão do Plenário desse Supremo, como de justificativas técnico-científicas”, disse a manifestação da AGU.

Ao negar o pedido, Barroso disse que proibir atos viola os direitos de livre expressão, de reunião e associação, todos garantidos pela Constituição Federal.

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