A primeira hipótese de autoria do ataque apontada pela investigação é de que foi cometido por membros da guerrilha Exército da Libertação Nacional (ELN), embora também estejam sob suspeita "dissidentes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e dos GAO (Grupos Armados Organizados)".
Molano foi a Cúcuta, capital do departamento de Norte de Santander, logo após o atentado à sede da 30ª Brigada do Exército. O político afirmou que, entre os 36 feridos, três sofreram lesões graves e um deles "foi submetido a cirurgia".
O ministro da Defesa explicou que uma van branca carregada de explosivos entrou nas instalações militares com dois homens se fazendo passar por funcionários públicos, e duas explosões ocorreram logo em seguida.
A forma como o ataque aconteceu é semelhante ao que foi cometido em 17 de janeiro de 2019 pelo ELN, que detonou um carro-bomba na Escola de Cadetes de Polícia General Santander, em Bogotá, causando a morte de 22 cadetes e deixando outras 67 pessoas feridas.
"Rejeitamos e repudiamos este ato terrorista e vil que tentou atacar os soldados da Colômbia", afirmou o ministro.
Devido à gravidade da situação, o presidente da Colômbia, Iván Duque, também decidiu viajar a Cúcuta para se reunir "com a liderança das forças de segurança e as autoridades da cidade e do departamento para supervisionar diretamente a situação".
No departamento Norte de Santander, que faz fronteira com a Venezuela, há uma forte presença do ELN, dissidentes das FARC e outros grupos criminosos que lutam pelo controle das plantações de coca e das rotas do tráfico de drogas. ( Fonte: Gazeta do Povo)
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