A ex-presidente da Bolívia Jeanine Ánêz ficará detida preventivamente por quatro meses. Ela foi presa sob acusação do governo de esquerda de Luis Arce de conspirar pela renúncia de Evo Morales. A decisão é da juíza Regina Santa Cruz. “Me enviam para quatro meses de detenção para esperar o julgamento por um ‘golpe’ que nunca aconteceu”, escreveu Áñez, no Twitter, no domingo 14. “Peço à Bolívia que tenha fé e esperança. Um dia, com todos, construiremos um país melhor”, acrescentou a ex-titular do Executivo.
Em dezembro de 2019, a Organização dos Estados Americanos (OEA) revelou que o então presidente e candidato a reeleição, Evo Morales, havia fraudado o pleito. Um relatório de quase 100 páginas descreveu violações, incluindo o uso de um servidor de computador secreto concebido para fazer a votação pender para Morales. “Dados os imensos indícios que encontramos, podemos confirmar uma série de operações mal-intencionadas que visaram alterar a vontade dos eleitores”, informou a OEA. Pressionado pelos militares, Evo fugiu do país. Na sequência, uma avalanche de demissões entre os sucessores previstos pela Constituição deram a Áñez a Presidência da República. Ela era vice-presidente do Senado.
Da Redação do Portal de Notícias Floresta News

0 Comentários