Memórias do passado. Pavimentação da PE 425, uma "luta que parece não ter fim".



Na coluna opinião de hoje quero resgatar o registro que fizemos no  dia 25 de Fevereiro do ano de 2016, quando por volta das sete horas da manhã, centenas de pessoas se mobilizavam em Floresta, Carnaubeira da Penha  e Serra Talhada, com intuito de chamar a atenção do governador Paulo Câmara que estava de passagem na capital do xaxado. O motivo, era obvio, a solicitação das obras da PE 425 que liga as cidades de Floresta a Carnaubeira da Penha, uma obra antiga, considerada " a menina dos olhos" de Eduardo Campos que na época despontava como o postulante a presidência da república.

Conduzindo faixas e cartazes com frases de efeitos, tais como: " Governador, nossas vidas passam por aqui". Era um apelo, um pedido de socorro, depende da forma como queiram entender, afinal, o grito vinha de quem estava ou ainda hoje está necessitando desta obra tão importante, uma vez que ela foi iniciada, porém, parece-me que sua conclusão, passa por longe de seus próprios donos que é o povo.





Naquele dia tivemos a oportunidade de entrevistar o líder do movimento Ari Pankará que falou da importância da obra para a região. " Estamos tentando sensibilizar o governador para que ele atenda o nosso pedido e faça uma audiência pública aqui em Floresta para que as obras possam sair do papel, temos o apoio de lideranças políticas como os Dep. Estaduais: Rodrigo Novaes ( Atual Secretário do Turismo), Augusto César ( Não se reelegeu), e o Dep. Federal Kaio Maniçoba ( Atual diretor presidente do IPA), mais acima de tudo, temos o apoio da população ", concluiu Ari Pankará.

O resultado do bloqueio das estadas em Floresta, Carnaubeira da Penha e Serra Talhada, foi uma audiência com o governador do estado. Uma comissão de dez pessoas se reuniram com o gestor estadual, dois dias depois em Serra Talhada para tratarem do assunto. A obra saiu do papel, contudo, não foi concluída, alguns lugares a pista esta por ser concluída, e falta de sinalização dificulta e ocasiona acidentes que vitimaram pessoas. Na época, o trecho de aproximadamente 43 km custaria quase R$ 28 milhões aos cofres públicos. 

A pergunta que fica   aos representantes do executivo e legislativo municipal dessas cidades, por que cabem a eles também irem em busca dessa luta, pois foi pra isso que foram eleitos, é a mesma que fazemos aos representantes do executivo ou legislativo estadual: O que faz uma região tão importante quanto a nossa, ficar sem uma obra tão importante quanto essa PE 425? 

Concluo fazendo minhas as palavras de Martin Luther King  " O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons".


Da Redação do Portal de Notícias Floresta News

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