Um dos contratos do Brasileiro entre clubes e a Globo, ao qual o blog teve acesso, determina que o reajuste será feito pelo FCM (Fator de Correção Monetária). Esse número é obtido pela média entre os índices de inflação IGPM e IPCA. Em 2019, primeiro ano do contrato, o valor de referência era R$ 1,1 bilhão por todos os contratos das TVs Aberta e Fechada. Excluídos os times da Warner/Turner, seriam R$ 860 milhões a serem pagos pela Globo naquele ano. Pois bem, houve um reajuste para o ano passado por conta da inflação e os clubes receberam R$ 911 milhões. Mas, em 2020, o IGPM explodiu.
Assim, o fator de correção dos contratos do Brasileiro atingiu 13,84%. Com isso, o aumento para o próximo ano será de R$ 126 milhões para a TV Aberta e TV Fechada. No total, a Globo terá de pagar R$ 1,034 bilhão aos clubes. Há ainda aumentos nos contratos de pay-per-view para alguns times como Corinthians e Flamengo que têm mínimo garantido. Mas a maioria não tem esse direito. A carta da Globo não teve eco entre os clubes que rejeitam uma redução do valor contratual pelo Brasileiro. Nos bastidores, a maioria alegou que não aceitaria a diminuição do valor, nem a rejeição da aplicação do reajuste. Por enquanto, a Globo não vai entrar em disputa e pagou a primeira parcela com aumento para os clubes. Sua carta é uma salvaguarda jurídica para se entende. ( Via Uol Esportes)
Da Redação do Portal de Notícias Floresta News
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